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17/05/2012



Caríssimos alunos do 9º A,

Aqui podem recordar o episódio do gigante Adamastor.


RESUMO “O Gigante Adamastor”- Os Lusíadas, CANTO V, Estâncias 37-60

Cinco dias depois de terem deixado a ilha de Santa Helena os lusos viajavam por mares virgens, com o vento de feição, mas certa noite, uma nuvem escura surgiu sobre a armada e eles encheram-se de medo.
De repente, uma figura medonha apareceu: era um ser disforme, um gigante, tinha um ar carrancudo, a barba suja e maltratada, os cabelos ásperos/crespos e cheios de terra, a boca escura e os dentes amarelos. Camões (através do narrador que é agora Vasco da Gama) compara-o a uma das sete maravilhas do mundo: o Colosso de Rodes. O Gigante dirige-se aos marinheiros num tom de voz “grave e horrendo”, provocando-lhes grande temor:
“Ó povo audacioso que não descansa, como ousas navegar estes mares, que nunca foram cortados por qualquer outro navio? Viestes descobrir os segredos marítimos? Pois desde já vos digo que os que tentaram antes de vós pagaram com a vida. E vós, pela ousadia, também sereis castigados. Naufragarão, os vossos barcos e enfrentareis males de toda a espécie, o sofrimento será tal, que será preferível a morte. O primeiro ilustre que passar aqui ficará sepultado. Outros hão-de ver os filhos morrer de fome e eles próprios morrerão também.”
Então, Vasco da Gama, corajosamente, interpela o Gigante perguntando-lhe: Quem és tu? E ele começa a relatar a sua história:
 
“Eu sou o que vós chamais Cabo das Tormentas. Ptolomeu, Plínio, Pompónio, e Estrabo não me conheceram, mas jamais ousariam desafiar-me. Fui outrora um dos gigantes que guerrearam contra Júpiter, chamava-me Adamastor. Apaixonei-me pela “Princesa das Águas” - Tétis; um amor impossível, devido ao meu aspecto assustador. Amedrontei Dóris, mãe dela, que me deu esperanças e combinou um encontro. Cego de amor abandonei a guerra e uma noite, Tétis, vem, toda nua, ao meu encontro. Corri, abracei-a e cobri-a de beijos, mas era apenas uma ilusão, um engano, e de repente dei por mim abraçado a um monte, e eu próprio transformado em monte e rocha, e, sendo eu tão grande, formou-se este Cabo. E também os deuses me castigaram, pois estou rodeado de água, o que significa que Tétis anda sempre à minha volta.”
Terminado o discurso Adamastor afastou-se, chorando .
Vasco da Gama agradece a Deus por terem chegado até ali e roga-lhe que não permita que se concretizem as profecias do gigante.

 Caríssimos alunos do 9º A,

Aqui têm o resumo do episódio das Despedidas em Belém
Bom estudo!


Despedidas em Belém
No dia 7 de Julho de 1497, uma sexta-feira, Vasco da Gama, Paulo da Gama e Nicolau Coelho passaram a noite na Capelinha de Nossa Senhora de Belém, no Restelo, onde se edificou, mais tarde,o Mosteiro dos Jerónimos. Mandada construir pelo Infante D. Henrique era ali que os marinheiros, antes das viagens, rezavam a Deus. Ali rezou Vasco da Gama devotadamente para que a Virgem, padroeira da capelinha, lhe fosse favorável e protetora nos perigos do Oceano. No dia seguinte, sábado, reuniu-se uma multidão imensa no Restelo.: veio El-Rei, vieram os padres para dizer a missa, e depois, os navegantes em procissão e orando, acompanhados por frades, encaminharam-se para os navios.
As mulheres e as mães lamentam a sua sorte por entenderem que eles jamais regressarão, choram todos os presentes e Vasco da Gama refere que nem ele, nem a tripulação tinham coragem de erguer os olhos para os homens, crianças e mulheres que lamentavam a viagem. Vasco reconhece que para quem vai ou fica, a mágoa é a mesma, mas que para quem ficava a dor era maior.


Para os alunos do 9º A




15/05/2012



                                            CARÍSSIMOS ALUNOS DO 9ºA

 Neste link do GAVE encontram todas as informações sobre o exame de Língua Portuguesa que vão realizar no final do ano.

 http://www.gave.min-edu.pt/np3/407.html

Procuram: Língua Portuguesa - 91 [pdf] (antiga prova 22) - informação republicada em 5 de janeiro


Bom Trabalho!

08/05/2012



PARA O 9º A.....bom estudo!!!!


A classe dos verbos
Tempos compostos

Pretérito Perfeito Composto
Formação
Presente do Indicativo do verbo "Ter”ou “Haver”
+
Particípio Passado do verbo principal
Exemplo:
Eu tenho cantado
Tu tens cantado
Ele tem cantado
Nós temos cantado
Vós tendes cantado
Eles têm cantado

Pretérito Mais – Que - Perfeito Composto
Formação
Pretérito Imperfeito do indicativo do verbo "Ter" ou “Haver”
+
Particípio do verbo principal
Exemplo:
Eu tinha cantado
Tu tinhas cantado
Ele tinha cantado
Nós tínhamos cantado
Vós tínheis cantado
Eles tinham cantado
Futuro Composto
Formação
Futuro do Indicativo do verbo “Ter” ou “Haver”
+
Particípio Passado do Verbo Principal
Exemplo:
Eu terei cantado
Tu terás cantado
Ele terá cantado
Nós teremos cantado
Vós tereis cantado
Eles terão cantado
Condicional Composto
Formação
Condicional do verbo “ter” ou “haver”
+
Particípio Passado do verbo principal
Exemplo:
Eu teria cantado
Tu terias cantado
Ele teria cantado
Nós teríamos cantado
Vós teríeis cantado
Eles teriam cantado
Pretérito Perfeito Composto do Conjuntivo
Formação
Presente do Conjuntivo do verbo "Ter" ou “Haver”
+
Particípio Passado do verbo principal

Exemplo:
Eu tenha cantado
Tu tenhas cantado
Ele tenha cantado
Nós tenhamos cantado
Vós tenhais cantado
Eles tenham cantado
Pretérito Mais – Que - Perfeito Composto do Conjuntivo
Formação
Pretérito Imperfeito do Conjuntivo do verbo "Ter" ou “Haver”
+
Particípio Passado do Verbo Principal
Exemplo:
Eu tivesse cantado
Tu tivesses cantado
Ele tivesse cantado
Nós tivéssemos cantado
Vós tivésseis cantado
Eles tivessem cantado
Futuro Composto do Conjuntivo
Formação
Futuro do conjuntivo do verbo "Ter” ou “Haver”
+
Particípio Passado do verbo principal
Exemplo:
Eu tiver cantado
Tu tiveres cantado
Ele tiver cantado
Nós tivermos cantado
Vós tiverdes cantado
Eles tiverem cantado
Gerúndio Composto
Formação
Gerúndio do Verbo “Ter” ou “Haver”
+
Particípio Passado do Verbo Principal

Exemplo:
Tendo cantado
Infinitivo Impessoal Composto
Formação
Infinitivo impessoal do verbo “Ter” ou “Haver”
+
Particípio Passado do Verbo Principal

Exemplo:
Ter cantado
Infinitivo Pessoal Composto
Formação
Infinitivo Pessoal do Indicativo do verbo “Ter” ou “Haver”
+
Particípio Passado do Verbo Principal
Exemplo:
ter cantado
teres cantado
ter cantado
termos cantado
terdes cantado
terem cantado

03/05/2012

Para o 9º A


Gigante Adamastor (C. V, 37-60)



As naus portuguesas navegavam há cinco dias, estando junto do Cabo das Tormentas (futuro Cabo da Boa Esperança) quando subitamente aparece, perante o espanto dos marinheiros uma nuvem escura e imensa, que escondia o céu; o mar bramia e agitava-se, pressagiando uma ameaça terrível.
Desenha-se a imensa figura do Adamastor, gigante de aspecto horrendo e irado. O Poeta compara-o ao colosso de Rodes, não se poupando a adjectivos para a sua descrição. O monstro interpela os marinheiros aterrorizados, reduzidos pela sua presença avassaladora à dimensão de seres frágeis e indefesos. Censura-lhes a ambição, a constante procura do novo, a ousadia de invadirem domínios que jamais tinham sido atravessados.
Vasco da Gama enfrentando o próprio medo, ergue-se e frente àquela grandíssima estatura (59.5), ousa perguntar: Quem és tu? (49.3).O poeta mostra, com estes efeitos cenográficos e intensamente dramáticos, a sua concepção de valentia: herói não é aquele que não teme, mas o que supera o temor.
O gigante, irritado, profetiza a sua terrível vingança para os portugueses que ousarem por ali passar no futuro. Os segredos do mar nunca tinham sido a nenhum grande humano concedidos (42.3), e nem a coragem reconhecida do povo luso poderá alterar essa lei. Vasco da Gama fica a saber quais serão os destinos fatais de Pedro Álvares Cabral, Bartolomeu Dias, D. Francisco de Almeida e Manuel de Sousa Sepúlveda, com sua mulher e filhos, que irão morrer naquele local, a que D. João II dá o nome de Cabo da Boa Esperança.
Mas, diante da pergunta de Vasco da Gama, o Gigante muda o seu discurso. Explica que ele é o próprio Cabo Tormentoso, castigo que os deuses lhe deram pela sua paixão por Tétis, que o despreza. A cólera das suas primeiras palavras termina em lágrimas de dor. A nuvem negra desfaz-se, depois desta confidência.
O Adamastor condensa em si todos os medos que suscitava o Mar Tenebroso, com o imaginário domínio de forças sobrenaturais e maléficas. Mais um obstáculo vencido, à custa da coragem e inteligência de alguns Portugueses.

01/05/2012



 9º Ano----Batalha de Aljubarrota

A-.    Responde  com V  ou F :
a.    Este episódio situa-se na Narração.
b.   O plano é o das reflexões do poeta.
c.    Este episódio é mitológico.
d.   O narrador é Vasco de Gama.
e.    Quem está a ouvir esta narração é o Rei de Portugal, D. João I.
f.     A Batalha de Aljubarrota deu-se no séc. XIV.
g.    A figura central deste episódio é Nuno Álvares Correia.
h.   O Rei D. João I também combateu ao lado dos soldados.
i.      Este episódio é composto por três partes lógicas.
j.      Na estância 29 existem várias personificações.
k.   O som da trombeta castelhana foi ouvido com indiferença pelos portugueses.
l.      Os vv. 3-4 da estância 30 querem dizer que não havia perigo nenhum.
m.           Do lado espanhol combateram alguns portugueses.
n.   Os maiores traidores de que se fala são os irmãos de D. João I.
o.   Na estância 31 existem muitas palavras associadas à sensação auditiva.
p.   A batalha foi cruel e mortífera, pois os portugueses eram muitos mais que os espanhóis.
q.   Na estância 33, no verso 1, existem duas apóstrofes.
r.    Na estância 33, no verso 5, encontramos uma hipérbole.
s.    Ao ver que os portugueses estão a perder o ânimo, o rei faz um discurso motivador.
t.     O discurso do rei não funciona porque os combatentes do lado português abandonam o terreno e fogem.
u.   Na estância 36 começa o discurso do rei.
v.    Para convencer a assembleia a combater, o rei utiliza o modo imperativo.
w. Na estância 38, encontramos uma hipérbole nos dois últimos versos.
x.    Na estância 39, quando o sujeito poético se refere ao “Márcio jogo” (v. 4) está a falar da guerra.
y.    Na estância 40, o “Estígio lago” (v.1) é o Paraíso.
z.    Os irmãos de Nuno Álvares Pereira sobreviveram à Batalha.
a.1.          No verso 7 da estância 41 a bandeira castelhana é elogiada.
b.2.         O Rei de Castela morreu na batalha de Aljubarrota.
c.3.           No final da batalha, milhares de corpos estão caídos no chão.
d.4.        Na estância 44 o sujeito poético faz o elogio da guerra.
e.5.          Mal acabou a batalha, o rei D. João I regressou a Lisboa.
f.6.       Nuno Álvares Pereira foi em perseguição dos castelhanos que sobreviveram.

verdadeiras as alíneas: a, d, f, h, i, j, m, o, q, s, v, w, z, aa, cc, ff.



9º A- Resumo do episódio do "Concílio dos Deuses"



    É o concílio dos Deuses no Olimpo um modo de interligar os deuses com a viagem. Será no Olimpo que se decidirá “sobre as cousas futuras do Oriente” e foi este concílio convocado por Júpiter - pai dos Deuses.

    A disposição hierárquica que é feita nesta reunião apresenta-se de maneira a que os considerados deuses menores (deuses dos “sete céus”) exponham também as suas opiniões sobre o seguimento ou não da armada portuguesa em direcção ao Oriente.

    Júpiter profere o seu discurso, anunciando a sua boa vontade do prosseguimento da viagem dos lusitanos, e que estes sejam recebidos como bons amigos na costa africana.

    Júpiter diz que o facto dos portugueses enfrentarem mares desconhecidos, e de estar decidido pelos Fados que o povo lusitano fará esquecer através dos seus feitos os Assírios, os Persas, os Gregos e os Romanos, é motivo para que a navegação continue.

    Após este discurso, são consideradas outras posições em que se destaca a oposição de Baco, pois este receia vir a perder toda a fama que havia adquirido no Oriente caso os portugueses atinjam o objectivo.

    Uma outra posição de destaque é a de Vénus que defende os portugueses não só por se tratar de uma gente muito semelhante à do seu amado povo latino e com uma língua derivada do Latim, como também por terem demonstrado grande valentia no norte de África. É também Marte - Deus da guerra -  um Deus defensor desta gente lusitana, porque o amor antigo que o ligava a Vénus o leva a tomar essa posição e porque reconhece a bravura deste povo.

    No seu discurso, Marte pretende que Júpiter não volte atrás com a sua palavra e pede a Mercúrio - o Deus mensageiro - que colha informações sobre a Índia, pois começa a desconfiar da posição tomada por Baco.

    Este concílio termina com a decisão favorável aos portugueses e cada um dos deuses regressa ao seu domínio celeste.