Consilio from Belmira Baptista
26/02/2015
22/02/2015
Num
jardim botânico conhecido e reconhecido «morava» uma bela e muito pequena flor,
de espécie desconhecida. Chamava-se Jessie, pois vinha da América, mas era
conhecida pelas outras flores como pequenota, baixinha, etc. Os mais
convencidos e irónicos ainda acrescentavam:
“Que flor tão grande nunca vi maior. AH!AH!AH!AH!AH!.”
Ela
sentia -se triste e humilhada, mas não sabia maneira de crescer. Já tinha
tentado comer muitos sais minerais ou ir ao ginásio da dona Rosa ou até ir ao
centro de crescimento do Dr. Amaranto, mas nada havia resultado.
A
florzinha percebeu que teria de sofrer uns longos e floridos anos de criticas e
desprezos.
Todas
as noites, quando o jardim botânico era atacado pelo sono, a florzinha perguntava
à deusa Floral:
-
Porquê Floral? Porquê isto? Toda a gente me despreza. Porquê?
E
depois de muitas mais perguntas adormecia embalada pelo sono.
Foi
assim durante algumas noites, até que uma noite, a florzinha tomou uma decisão
que estava na sua cabeça já fazia tempo, mas nunca tinha coragem para a tomar:
ia enfrentar todas as plantas que gozassem com ela e acabar com aquele
tormento.
Passaram
anos, que para a florzinha foram bem melhores do que o que ela pensava, sem
tormentos e gozos até que num dia ensolarado a florzinha notou que estava grande,
bonita, elegante, florida, colorida e tudo mais. As outras flores olhavam para
aquela flor esplendorosa que havia sido gozada por todos.
Uns
ainda perguntaram:
- Jessie, agora que és maior e mais bonita vais
gozar-nos?
- Não!!!-disse Jessie séria tentando segurar a
sua alegria.
Ela
estava tão feliz. Ninguém gozava com ela, todos lhe pediam desculpa e até a
tratavam pelo nome. Chamaram-na também para se juntar a alguns grupos da
sociedade florida em que viviam.
Todas
as pessoas que por ela passavam descreviam-na. Por exemplo, diziam que era uma
flor alta, aberta e bem colorida, com um pé firme e o pólen era o mais amarelo
que já se viu. A Jessie continuou uma espécie desconhecida, mas muito apreciada
e eu que a vi posso afirmar todos os elogios.
A
moral da história é clara como a água e verde como as folhas: Devagar se vai ao
longe.
Fabiana,
5º B
21/02/2015
boi e
a vaca
Talvez
vocês não conheçam a história que vos vou contar, mas já por isso a vou contar.
Numa aldeia muito pequenina, mais precisamente numa quinta, vivia uma vaca e um
boi. O boi era o "galã" da quinta, tinha tudo o que queria, quando o
queria, onde o queria. E havia uma vaca que queria estar sempre sozinha, num
canto, pois não tinha roupas belas e tinha vergonha de sair fora do estábulo
naqueles prantos.
Um dia, o boi passava
perto do estábulo da vaca e viu-a e a vaca vendo o "galã" pediu-lhe:
- Senhor boi, pode-me
arranjar umas peças de roupa? É que estou a morrer de frio!
- O quê? Eu? Eu não
falo com pessoas como tu!
- Mas....
- Não há MAS nem meio
MAS!
No dia seguinte,
voltou a acontecer, no outro também e assim sucessivamente.
Mas
num dia aconteceu uma coisa que mudou tudo! A vaca teve que sair para ir
procurar de comer e... era a hora do convívio das vacas e dos bois.
Dois bois, dos mais, viram a vaca a passar, acharam-na linda e disseram:
- Donde é que esta
veio? Como é que não a vimos antes?!
isto, todos ficaram a olhar para ela, um boi
ria enquanto os outros apreciavam a sua beleza.
Depois deste dia, a vaca ficou a RAINHA da quinta, enquanto o boi foi para a
miséria, ficou sem nada, até a roupa.
vaca, um dia, passou no estábulo de boi e
ele disse:
A senhora podia dar-me umas peças de roupa? É
que eu estou a morrer de frio!
- O quê? Eu? Eu
não falo como pessoas como tu!
- Mas...
Não há MAS nem meio MAS! Não conheces o provérbio:
"Quem com ferro fere, com ferro morre.”?!
Márcia, 5º B
Maria Borboleta
Era uma vez
uma lagarta chamada Maria que habitava na cidade das borboletas. Ela não era
muito apreciada e todos criticavam e
xingavam a pobre lagarta.
A Maria
ainda não era uma borboleta e estava a chegar o inverno, ela chorava todos os
dias…mas um dia uma borboleta amiga de Maria disse-lhe:
-Maria, não
chores, eu tenho a certeza que um dia te vais transformar numa borboleta muito bonita e
todos na cidade das borboletas te vão admirar! – disse Liliana a sua amiga para a encorajar.
-Liliana,
tem mesmo a certeza disso…. é que o inverno está para vir e eu ainda sou uma
lagarta?-interrogou Maria curiosa com a resposta de Liliana.
-Claro que tenho
a certeza!-dito isso houve um momento de silencio.
-Já sei!-
gritou Liliana lembrando-se como resolver o problema da sua amiga. -talvez, não
sejas uma borboleta da primavera, mas
sim uma borboleta do inverno!
Passado
algum tempo, quando já era inverno, a Maria acordou e quando se viu no reflexo
do espelho era uma borboleta magnífica! Já na cidade das borboletas todos já
sabiam da beleza e encanto de Maria. A partir disse dia mais ninguém criticou
Maria e ficou conhecida como Maria Borboleta.
A
moral desta fábula é devagar se vai ao longe.
Elaborado
por Jéssica, 5º B
12/02/2015
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